domingo, 7 de fevereiro de 2016

Resenha: Corte de Espinhos e Rosas

Leitura de carnaval: Corte de Espinhos e Rosas 1
 Sarah J. Maas
Ano: 2015 / Páginas: 434
Editora: Galera Record

  sinopse: Em Corte de Espinhos e Rosas, um misto de A Bela e A Fera e Game of Thrones, Sarah J. Maas cria um universo repleto de ação, intrigas e romance. Depois de anos sendo escravizados pelas fadas, os humanos conseguiram se libertar e coexistem com os seres místicos. Cerca de cinco séculos após a guerra que definiu o futuro das espécies, Feyre, filha de um casal de mercadores, é forçada a se tornar uma caçadora para ajudar a família. Após matar uma fada zoomórfica transformada em lobo, uma criatura bestial surge exigindo uma reparação. Arrastada para uma terra mágica e traiçoeira — que ela só conhecia através de lendas —, a jovem descobre que seu captor não é um animal, mas Tamlin, senhor da Corte      Feérica da Primavera. À medida que ela descobre mais sobre este mundo onde a magia impera, seus sentimentos por Tamlin passam da mais pura hostilidade até uma paixão avassaladora. Enquanto isso, uma sinistra e antiga sombra avança sobre o mundo das fadas e Feyre deve provar seu amor para detê-la... ou Tamlin e seu povo estarão condenados.


  Resenha:  Feyre é a filha mais nova de três irmãs, é órfã de mãe e fez uma promessa à mãe moribunda, de que “cuidaria da família”. Isso a faz amadurecer muito cedo, além de ser praticamente “escrava” das irmãs babacas, egoístas e detestáveis e do pai inválido e encostado. Para sustentar a família ela vira caçadora, e acaba matando um feérico transformado em lobo para ficar com a caça que ele iria pegar e além disso vender sua pele. Após a venda, a “Fera” surge em sua casa, e como reparação a leva para viver com ele. Ela passa o tempo todo tentando fugir e passa por situações absurdas por conta disso. Mesmo ele assegurando que sua família está sendo bem cuidada e ele a tratando imensamente bem, ainda assim ela só pensa em voltar para casa.
   A Fera, Tamlim, é um Grão – Feérico, mas Feyre logo percebe que tem algum problema em suas terras. Lucien, seu amigo, é um feérico meio estranho, que se ressente por ela ter matado um deles. Tamlim é um fofo, além de lindo, passa o tempo todo tentando agradar, além de ficar resolvendo todos os problemas causados pela “maldição” que caiu sobre a Corte Primaveril, reino de Tamlim. Também vive salvando a "mocinha" teimosa de suas próprias armações. 
   E esse não é um livro inocente, não fiquem esperando uma mocinha fofa e boazinha, ingênua e virgem, como a Bela dos contos de fadas... 

“ – Você me deixou louco – Grunhiu amlim, e o som ressoou pelo meu pescoço, pelos meus seios, até que eles doessem. – Procurei por você, e você não estava lá. Quando não a encontrei – disse ele, aproximando o rosto do meu, até que nossas respirações se misturassem - , fui obrigado a escolher outra.”
   Claro que, como a Fera, ele a liberta e é aí que a M... começa! Óbvio que ela não consegue ficar longe do Fera gostosão, quer dizer, do Tamlim, e logo arruma um modo de voltar. Quando retorna ela descobre o que aconteceu de verdade, o que era a tal maldição, e claro que tenta libertar a Corte Primaveril. Feyre descobre então que todas as outras cortes também estão “amaldiçoadas” e Amarantha domina e aprisiona todas as cortes em Sob a Montanha. Ela, então, resolve ir até Sob a Montanha para recuperar sua Fera. Amarantha, boazinha que é, lhe propõe um desafio. Feyre topa, claro, tudo para libertar sua grande paixão, Tamlim. 
   Eu não concordo com as atitudes que ela toma, detestei a parte das bebidas, dos bailes, do acordo com Rhys, mas, como eu já disse, este não é um livro para crianças. 
   Então, com ajuda de pessoas improváveis, tudo se resolve – mais ou menos - e Feyre termina este livro com um acordo bizarro com Rhysand, o que provavelmente aparecerá na continuação. Imagino também que a guerra agora será contra Hybern, o que deve ser bem pior...
Ps.: A capa é linda!
Mais um para eu aguardar ansiosamente...

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