Ano: 2013 / Páginas: 392
Editora: Galera Record
Nas sombrias e sujas minas de sal de Endovier, uma jovem de 18 anos está cumprindo sua sentença. Celaena é uma assassina, e a melhor de Adarlan. Aprisionada e fraca, ela está quase perdendo as esperanças quando recebe uma proposta. Terá de volta sua liberdade se representar o príncipe de Adarlan em uma competição, lutando contra os mais habilidosos assassinos e larápios do reino. Endovier é uma sentença de morte, e cada duelo em Adarlan será para viver ou morrer. Mas se o preço é ser livre, ela está disposta a tudo.
Celaena é a maior assassina de Adarlan, e também (pra mim) a pessoa mais fútil e egoísta do reino. Ela foi traída e aprisionada nas minas de sal de Endovier, e lá trabalha com seus conterrâneos. No início do livro ela recebe a proposta do príncipe de ser a Campeã dele e, após servi-lo por alguns anos, ganhar sua liberdade. Cansada de ser escrava ela aceita, claro, representa-lo na competição. Ela parte, então, para participar de um torneio e lá começa a ser treinada, mas não a vejo pensar muito nos que lá ficaram. Confesso que no começo achei ela meio chatinha...
Seu orgulho e egoísmo logo afloram e ela passa grande parte do livro ressentindo-se por ter sido aconselhada pelo capitão da guarda, Chaol (que também é muito bobinho para a função que exerce), a não se expor, a evitar chamar atenção (o que faz todo sentido já que ela é, provavelmente, a menor e a mais fraca dos competidores) e muito da história gira em torno disso.
A história é recheada de monstros, fantasmas, demônios, seres fantásticos e, quem gosta de fantasia – como eu - terá um prato cheio. Celaena têm seus momentos de mimimi, mas considerando que tem apenas 18 anos, faz bastante sentido. As falhas são aceitáveis desde que não se fique esmiuçando muito, e o que é mais interessante em Celaena é o gosto pela leitura. Ela adora bibliotecas e é uma assassina muito culta! Rsrsrsrs
"Bibliotecas estão cheias de ideias, talvez a mais perigosa e poderosa de todas as armas"...
Além de participar do torneio, e precisar vencer, claro, Celaena também tenta descobrir quem está matando os campeões no castelo. Logo ela começa a desvendar alguns segredos ocultos nos porões e percebe que tem muito mais coisas acontecendo por ali.
Apesar de ela ser uma assassina, faz rapidamente amizade com uma princesa, e fico todo o tempo me perguntando o motivo de ela confiar tão rapidamente em Nehemia... Ela por vezes me parece muito ingênua para todas as “qualificações” que possui. Também estava torcendo para que ela se interessasse por Chaol, mas ela preferiu outro, e o romance trouxe mais leveza à trama.
Fica logo claro que existe um segredo em torno de sua origem, mas teremos que esperar para descobrir nos próximos livros.
Apesar de alguns “escorregões”, recomendo a leitura e aguardo as continuações. Além disso, as capas são lindas!
Por Valéria Riet
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